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a Remetente
Sabe o Grilo Falante, de Pinóquio? Talvez eu só esteja em busca da minha humanidade, e Hans seja a minha consciência gritando alto. É sempre mais fácil escrever para alguém e se você supor que a pessoa te conhece a tal ponto de compreender suas maiores loucuras e seus piores pensamentos... As palavras correm soltas. Você deveria tentar qualquer dia desses.


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Correspondências

terça-feira, 8 de setembro de 2015

sobre vestir minha armadura;

Depois de um certo tempo vivendo uma constante fase da vida, ela já se enquadra na minha categoria de verdades absolutas assumidas por algum motivo aleatório, mas importante. Faz um certo tempo que me decidi sobre isso, indo na contramão dos meus desejos aos vinte e dois.

Por outro lado, tal decisão também se contradiz com outro lema que adotei pra essa vida, que seria o "Não sou obrigada a nada." Não sou mesmo? Nessa questão, parece que sou. Porém, mais uma vez, em um terceiro lado (se é possível), não seria uma obrigação, se for escolha. Sincera. Necessária. Talvez uma obrigação comigo, mas nunca com eles.

Mas o ponto aqui, Hans, é que semana passada vi a promessa tremer. Tive visões de um futuro contrário, ofuscado pela simples volta. Escondi o sorriso e apaguei as previsões. Respirei fundo, tentando me manter neutra. Segura. Cheguei até a ficar um pouco indignada com meu eu tão fraco e iludido. 

Por fim, ergui o queixo, fechei a cara. Vesti minha armadura. Minha escolha é sincera, é necessária, é uma promessa que nunca foi feita, mas que será mantida, por mim, por eles, por nós. Se de fato foram tantas e tantas vidas vividas de forma similar, posso ao menos rebater que não foi de todo só.  


Permanecerei ao seu lado,
Prometo.
C.G. 

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