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a Remetente
Sabe o Grilo Falante, de Pinóquio? Talvez eu só esteja em busca da minha humanidade, e Hans seja a minha consciência gritando alto. É sempre mais fácil escrever para alguém e se você supor que a pessoa te conhece a tal ponto de compreender suas maiores loucuras e seus piores pensamentos... As palavras correm soltas. Você deveria tentar qualquer dia desses.


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Correspondências

domingo, 16 de junho de 2013

sobre nem sempre poder se culpar;

Talvez eu devesse mudar o nome do blog para "Cartas sobre um amor que não consigo deixar de falar." Eu sei, Hans. Mas hoje ainda preciso falar um pouco disso, OK? Principalmente com você, que me acompanha desde aquele fatídico julho de 2011. 

Sabe, apesar de ter conseguido superá-lo - HAHAHAHAHA, e não parece, eu sei - eu sempre me senti meio... tola, por ter lutado tanto por um amor que no final das contas eu não queria. Essa culpinha besta sempre esteve aqui dentro, não sei explicar... É como eu falei pra Ju: "Mas quando o tempo passa e você esquece das coisas... Sempre acha que podia ter sido mais... esperta."

Daí hoje eu estava lendo o Diário que tive/tenho no Limbo... E duas frases me chamaram atenção: "Fui para Curitiba no dia 10/07/2011, com uma bagagem cheia de casacos e expectativas. Uma pena, não devia ter levado nem uma das duas coisas, mas enfim."

Escrevi isso logo antes de escrever pela primeira vez pra você. Um ou dois dias, não quero checar isso agora, não vem ao caso. Mas continuando a ler, chego na outra:  "Me desculpe, eu sabia SIM que poderia não dar certo, mas sabe o que ele me falou na sexta: Urbano: Sabe que te amo mais do que jamais amei ou vou amar qualquer mulher neste mundo, né?"

Eu não tive culpa, no final das contas, Hans. Eu (achava que) o amava, e ele correspondia. Mas sabe... Eu penso agora: Que tipo de palavras eram essas? Que amor era esse? Olhando agora, em pleno 2013... Parece que nunca foi amor, sabe? Em nenhuma das partes. 

Mas há de concordar comigo que palavras não são nada, sim? Talvez ele tenha me amado mais do que tinha amado qualquer mulher nesse mundo, até acabar. Eu acho que também o amei assim. Também até acabar.  
Mas por sorte as palavras não ficam marcadas na vida, Hans. 
E não preveem o futuro.
C.G.



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